Com o objetivo de aperfeiçoar as habilidades e competências de profissionais que atuam na rede de atenção às vítimas de violência do estado, a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) realiza, dias 14, 21 e 28 de junho e 7 de julho, a formação Cuidando em Rede. O curso é uma realização da Alece, por meio do Comitê de Prevenção e Combate à Violência, do Escritório Frei Tito de Alencar, da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, e da Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace).

Os dois primeiros módulos foram abertos ao público, durante o seminário Cuidando em Rede 2: fluxo de atenção para vítimas de violência, realizado na última sexta-feira, 7 de junho. Já os módulos três, quatro, cinco e seis serão direcionados, exclusivamente, aos profissionais da rede de atenção às vítimas de violência armada, previamente indicados pelos serviços e instituições relacionadas. 

Os módulos para profissionais contarão com atividades expositivas, com foco no processo de aprendizagem ativa, em que os participantes serão envolvidos em discussões em grupo e estudos de casos, com o intuito alinhar elementos teóricos e técnicos. Os participantes serão estimulados a se engajar na produção e sistematização de instrumentais e materiais que possam facilitar os processos de trabalho.

Ao final, o curso Cuidando em Rede 2 irá alinhar e pactuar, junto aos serviços e instituições parceiras, a recomendação de um fluxo funcional do trabalho em rede, evitando a revitimização de famílias vítimas de violência.

Os módulos

14/06/2024 – Fluxo de atendimento e pactuação para ações em rede.

21/06/2024 – Diálogo sobre ações de categorias profissionais no atendimento a vítimas de violência.

28/06/2024 – Diálogos sobre metodologias e experiências na atenção integral a famílias e vítimas de violência armada.

06/07/2024 – Disseminação das experiências.


Aprendizados

– Compreender as principais definições e conceitos relacionados ao atendimento de vítimas da violência armada;
– Habilidades de comunicação interinstitucional voltadas para atuação em rede;
– Empregar instrumentais que facilitam a referência e contrarreferência entre os pontos da rede de atendimento;
– Avaliar possibilidades de encaminhamento adequado de casos, evitando a sobrecarga dos serviços da rede.