Entre os dias 17 e 18 de junho, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Cidade Escola Aprendiz realizam o Seminário “Educação é Proteção contra a Violência,” no Rio de Janeiro/RJ. O Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CCPHA), da Assembleia Legislativa do Ceará, participou da mesa de abertura do evento, ocorrida na manhã de hoje (17), abordando o tema “Um olhar sobre a Educação dentro do estudo Trajetórias Interrompidas”, apresentado por Thiago de Holanda, coordenador do CCPHA.
O evento busca refletir sobre a educação como estratégia fundamental de proteção da vida e prevenção de diferentes tipos de violências contra crianças e adolescentes. No painel que explorou de forma ampla esse tema, Thiago levou para debate os principais dados de monitoramento do Comitê e do relatório “Cada Vida Importa” sobre as trajetórias interrompidas de adolescentes de 10 a 19 anos, produzido em 2016 em parceria com Governo do Estado, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e sociedade civil.
As evidências de vulnerabilidade e as principais recomendações acerca da Educação foram o foco da apresentação do Comitê. “As escolas precisam ser um espaço de segurança porque muitas vezes são os únicos locais oferecidos para os jovens. Crianças e adolescentes precisam se sentir seguros nesses ambientes”, reforça o coordenador do CCPHA.
Troca de experiências
Em consonância com o objetivo do primeiro dia do Seminário, o trabalho do Comitê foi uma das diversas experiências do Brasil apresentadas para se discutir e avançar na implementação de uma agenda de proteção, tendo a educação como catalisadora da rede intersetorial de garantia de direitos de crianças e adolescentes, com a participação de gestores, técnicos, pesquisadores, lideranças sociais e adolescentes.
O monitoramento de políticas públicas realizado pelo Comitê, a partir das 12 recomendações elaboradas no relatório de 2016, foi destaque no painel por ressaltar, como a principal recomendação para a Educação, a busca ativa de crianças e adolescentes que estão fora da escola, em parceria com os Conselhos Tutelares e os Centros de Referência da Assistência Social (Cras).
Fotos: UNICEF/BRZ/RafaelDuarte