O Jornal O Povo de hoje traz dados levantados pelo Comitê sobre o primeiro semestre de 2020. A reportagem destaca o aumento de 149% de assassinato de adolescentes entre 10 e 19 anos com relação ao ano passado, o que significa 409 vidas interrompidas pela violência letal no Ceará. As causas dessa tragédia podem ser explicadas pela existência de um Estado segregado “social e economicamente”, como cita Renato Roseno, presidente do Comitê, na matéria. E continua, no trecho abaixo.
“Roseno também cita a lógica da segurança pública baseada na coerção, com aumento do patrulhamento ostensivo. “Não houve o mesmo engajamento em prevenção, primário, secundário e terciário”, afirma, citando a debilidade das políticas públicas de prevenção ativa em grupos mais vulneráveis a engajamento em organizações criminosas e atendimento a jovens já atravessados pela violência. “Se eu não tenho a segurança de direitos é óbvio que vai se estabelecer outro governo no território”, diz mencionando a “nacionalização” de coletivos de criminosos.”
Confira reportagem na íntegra nas imagens a seguir.