Apoiado pelo Movimento Cada Vida Importa: a universidade na prevenção e no enfrentamento à violência no Ceará, o Cineteatro São Luiz realiza, de 8 a 11 de maio, a mostra “1968: 50 anos de Arte e Revolução”, que traz uma programação especial para sintonizar e compreender a arte e a política como signos maiores desse ano emblemático.

A mostra conta com a exibição curtas-metragens produzidos por coletivos artísticos de jovens da periferia de Fortaleza e com nove longas: “Aconteceu em Woodstock” (08/05, às 16h), “Across the Universe” (08/05, às 19h), “Mariguella: Retrato falado do guerrilheiro” (09/05, às 14h30), “Nascido para Matar” (09/05, às 16h), “Selma” (09/05, às 19h), “Terra em Transe” (10/05, às 16h), “Torquato: todas as horas do fim” (10/05, às 19h), “Utopia e Barbárie” (11/05, às 18h) e “O Processo” (12/05, às 19h).

Apresentações culturais de coletivos de jovens da periferia de Fortaleza integram a programação, ocorrendo entre os dias 8 a 11, sempre às 12h30. Entre as atrações estão: Bonja Roots (08/05); Hip Hop em Cena, com Isabel Gueixa e Fran DDK (09/05); Capim Santo e Rabeca Embolada (10/05); e na Quebrada do Coco (11/05).

No dia 11, o Cineteatro recebe ainda os psicanalistas Valton Miranda e Mardônio Coelho para debater os ecos desses 50 anos de arte e revolução. Finalizando a programação, a Casa exibe no dia 12, às 19h, a estreia nacional do filme “O processo”, da diretora Maria Augusta Ramos. Após o filme, será realizado um bate papo com a presença da diretora. A sessão de “O Processo” é a única atividade paga na mostra, mas com preço popular: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia).

Mobilização nas universidades

O “Movimento Cada Vida Importa: a universidade na prevenção e no enfrentamento à violência no Ceará” foi iniciado em fevereiro de 2018 por meio de articulação de professores, servidores e estudantes de instituições de ensino superior do Ceará, com apoio do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CCPHA). A frente de mobilização tem o intuito de fortalecer ações em andamento e desenvolver outras iniciativas no ambiente universitário e sensibilizar a sociedade pelo enfrentamento da violência no Estado.

Com foco em ações preventivas, o movimento quer contribuir com a diminuição dos índices das diversas expressões da violência cotidiana e da violação de direitos, cujas vítimas são predominantemente jovens negros moradores da periferia urbana.

Integram a mobilização professores, estudantes e servidores da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade de Fortaleza (Unifor), Centro Universitário Devry Fanor (UniFanor), Centro Universitário 7 de Setembro (Uni7), Centro Universitário Christus (UniChristus), Instituto Federal do Ceará (IFCE), Faculdade de Tecnologia Intensiva (Fateci), Centro Universitário Estácio do Ceará, Universidade Regional do Cariri (Urca), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Faculdade Farias Brito, Faculdade Metropolitana de Fortaleza (FAMETRO) e Faculdade Maurício de Nassau.